(Resenha) O Prisioneiro do Céu
A continuação de A Sombra do Vento, é, na verdade, o prólogo de uma história que promete ser apaixonante.
Abri O Prisioneiro do Céu de manhã cedo, no sábado, e só consegui largar depois de ler a última linha. Assim como A Sombra do Vento, o Prisioneiro do Céu é apaixonante e sabe como prender o leitor.
O Prisioneiro do Céu, faz parte do ciclo de romances cuja história gira em torno do Cemitério dos Livros Esquecidos. É a continuação de A Sombra do Vento e conta um pouco de como a vida de Daniel Sempere ficou depois do casamento.
Também revela a origem de Fermin Romero de Torres e conta como foi que ele acabou na vida de Daniel.
A surpresa fica por conta das revelações sobre a mãe de Daniel, Isabella, sobre sua vida e sobre sua morte que, afinal, não foi por cólera como se pensava.
No entanto, ao contrário de A Sombra do Vento, O Prisioneiro deixa algumas pontas soltas, como, por exemplo, a visita de Sofía, prima de Daniel, que vai passar uns dias com o Sr. Sempere. Ela foi introduzida no final da história com o único argumento de ser muito parecida com a mãe de Daniel; além disso, fica-se sabendo que o responsável pela morte de Isabella está procurando por Daniel.
Outra mudança fundamental, que promete agitar no próximo livro da série é que o Cemitério dos Livros Esquecidos terá um novo vigia, em substituição a Isaac que se aposentará. O novo vigia é ninguém mais ninguém menos que Fermin Romero de Torres.
A impressão que se tem é que O Prisioneiro do Céu é apenas uma grande ponte que existe para ligar O Jogo do Anjo e a Sombra do Vento a fim de criar uma quarta história que vai costurar essas pontas soltas e responder a todas as perguntas que o livro deixou no ar.
Aguardamos ansiosamente.
Ficha Técnica:
Título: O Prisioneiro do Céu
Título Original: El Prisionero del Cielo
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Tradução: Eliana Aguiar
Editora: Suma de Letras / Objetiva
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