Clássicos
A Letra Escarlate
Eu confesso: sou completamente apaixonada pelos clássicos. O mercado editorial se renova todos os dias e, ainda assim, sempre dou um jeito de ler uma história antiga, batida, e que, teoricamente, todos conhecem.
Um clássico pode ter várias facetas e, apesar de todos nós sabermos como termina a historia, o modo de aprecia-la pode mudar muito de uma edição pra outra. A releitura de um clássico depende da tradução, da edição, da época em que ela é publicada.
Mas não é esse o objetivo do artigo. Vou defender os clássicos em um outro post, hoje eu quero falar de um clássico que estou em cócegas para ler há algum tempo e que foi relançado, recentemente, pelo selo Penguin da Companhia das Letras, A Letra Escarlate.
É… eu sei, eu sei, isso é notícia velha mas, minha fila de leitura também está envelhecendo e tudo o que eu espero é conseguir ler tudo antes de morrer. Desejo, sinceramente, que meu corpo seja encontrado embaixo de um livro.
No final de semana, li uma resenha muito boa feita do livro de Nathaniel Hawthorne e fiquei babando por isso, quando recebi o meu exemplar esta manhã, pacientemente expliquei aos outros livros que estão na fila, que eles terão que esperar mais um pouquinho.
A história é situada na Boston puritana do século XVII. Separados da igreja Anglicana, os puritanos levavam o pecado muito a sério e uma mulher adúltera precisava ser punida. Era a lei. A punição para o adultério era receber a marca da letra escarlate, e viver sem poder esconder sua desonra.
Casada com um homem muito mais velho e desprovido da capacidade de amar, desonrada pela paixão que viveu com o pregador que é covarde demais para assumir seu amor pela Adúltera – como era considerada pela comunidade – a heroína Hester Prynne vai carregar seu estigma, aceita-lo como parte de si e, por fim, mudar seu significado para o mundo exterior.
‘Bora ler galera…
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1 Comentários
Em Gênio de Rua - Um Filme de Letras, não sei se posso considerar clássico, mas abordei o desaparecimento do Querubim e Carruagem, um clássico tesouro Russo. Trouxe à tona o esquecido litoral sul do Rio Grande do Sul e esmiucei um assunto que deveria ser de conhecimento do povo brasileiro, o clássico crime do Nióbio. Escrevi também sobre uma clássica Caixa d'água de Metal, que está no interior de um quartel na cidade de Pouso Alegre - MG. Foi com muita dificuldade que obtive fotos e informações sobre ela, que acabou tornando-se clássica. A certa altura, por me negarem detalhes, nos diversos sites e blogs que entrei em contato, imaginei que estava mexendo com um segredo de estado. Talvez não seja clássico, mas prefiro qualificar como pinceladas clássicas.
ResponderExcluirEm Gênio de Rua II - O Filme de Letras Continua, (em construção) resgato o massacre do Caldeirão dos Jesuítas, da Santa Cruz do Deserto do Beato José Lourenço, do Padre Cícero Romão Batista e de seu devoto, o Capitão Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. São pinceladas clássicas nacionais, mas se misturam às aventuras do Gênio com um só poder.
A questão religiosa em épocas medievais tinham uma conotação misteriosa e perigosa, tal a influência que a igreja tinha, e ainda tem.
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